22 dezembro 2006

Férias

Se me pirar lá pelas 5 (e isso significa já uma hora e tal a mais) faltam cerca de 8 horas para entrar de férias!

WEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

20 dezembro 2006

Countdown

Faltam 2 dias e meio para estar de férias... só 2 dias e meio de aturar gente que parece que fica ainda mais lenta com o frio...
**suspiro**

13 dezembro 2006

Wishlist


O Natal está mesmo mesmo aí a chegar, e eu este ano nem sequer fiz uma wishlist.

No ano passado, a meio de Novembro já estava a publicar a lista:

- Mobília de sala de jantar (oferecida pela mamã, mesmo no Natal)
- Mary Janes novas (compradas por mim, claro!)
- Tijelas coloridas (oferecidas pela Ni, outras compradas por mim)
- Meias de riscas (curiosamente ficou por cumprir, este)
- Ida ao cinema ver o novo Harry Potter (fui, já não me lembro quando nem com quem, mas fui)
- Candeeiro para a cozinha (o mano deu de prenda de anos)
- Monitor novo (não um, mas 2 - um o Pinas deu, outro herdei do papá)
- Manta grande e quentinha para ter no sofá (não arranjei esta, "roubei" um cobertor de casa da minha mãe)
- Rolo da massa (este continua por cumprir)

Bem, a análise é surpreendente! Tive direito a quase tudo!

Este ano a prenda maior já a tenho. Mas pelo sim pelo não, cá fica uma listinha - a correr bem como o ano passado nem me atrevo a não publicar!

- O rolo da massa, já que ficou em falta no ano passado
- Um bilhete de época da CP no Alfa Porto Lisboa
- Meias de riscas, sempre, sempre
- Candeeiros para a sala
- Aparadores para a sala
- Copos de vinho, daqueles grandes
- Roupinha vária
- Umas férias quaisquer contigo ;)

12 dezembro 2006

Para ti

I love you,
Not only for what you are,
But for what I am
When I am with you.

I love you,
Not only for what
You have made of yourself,
But for what
You are making of me.
I love you
For the part of me
That you bring out;
I love you
For putting your hand
Into my heaped-up heart
And passing over
All the foolish, weak things
That you can’t help
Dimly seeing there,
And for drawing out
Into the light
All the beautiful belongings
That no one else had looked
Quite far enough to find.

I love you because you
Are helping me to make
Of the lumber of my life
Not a tavern
But a temple;
Out of the works
Of my every day
Not a reproach
But a song.

I love you
Because you have done
More than any creed
Could have done
To make me good
And more than any fate
Could have done
To make me happy.
You have done it
Without a touch,
Without a word,
Without a sign.
You have done it
By being yourself.
Perhaps that is what
Being a friend means,
After all.

Roy Croft

Desaparecida

Por entre trabalho, exames, estudo e namorado não sobra tempo para vir aqui escrever coisas.

I'll be back.

28 novembro 2006

Jornais desportivos

No Record de hoje, edição online:

"222 quilómetros por hora, aproximadamente. Foi esta a velocidade que atingiu o petardo disparado por Ronny que só parou no fundo das redes da baliza da Naval e foi decisivo para garantir os três pontos.

O cálculo tem como base não só o tempo que a bola demorou a chegar à baliza (28 centésimos de segundo) como a distância percorrida (16,5 metros). Admite-se, no entanto, que a velocidade possa ter sido ligeiramente mais elevada, uma vez que o jogador brasileiro se encontrava descaído para a direita e a bola entrou junto ao poste mais distante, não descrevendo uma linha recta, mas sim uma diagonal."


Ora bem, não sei o que é mais aflitivo: o facto de eu ter ido ler a edição do Record ou a forma original com que um simples fenómeno físico ganha contornos quase metafísicos.

Repare-se:

"O cálculo tem como base não só o tempo que a bola demorou a chegar à baliza (28 centésimos de segundo) como a distância percorrida (16,5 metros)"
isto é absolutamente genial. Uma velocidade calculada não só em segundos mas sim em metros por segundo - ah, não, afinal são quilometros por hora - é concerteza uma inovação digna de um Nobel

"não descrevendo uma linha recta, mas sim uma diagonal"
mais uma pérola. Anda uma mulher toda a vida a estudar para se aperceber subitamente que uma diagonal pode não ser uma linha recta. Onde andava o Pitágoras neste jogo?


Estou rendida. O Jornal Record passou a ser uma das minhas referências no humor em Portugal.

Ah, já agora... 28 centésimos de segundo para percorrer 16,5 metros dá uma velocidade aproximada de 212 km/h. A Física e a Matemática sempre de mãos dadas.

23 novembro 2006

Tempo




Precisava de uma coisa destas.

Para os menos aficcionados do Harry Potter, é um Time-turner, que a Hermione tinha para poder ir a várias aulas ao mesmo tempo.

Daqui até Sábado precisava de uns bons 5 ou 6 dias... não está nada fácil...

22 novembro 2006

Dia estranho



Acordo sobressaltada com o toque do despertador. Mais uma noite a dormir pouco.
Saio da cama, visto-me devagarinho depois das tarefas rotineiras da casa de banho.

Não me apetece.

Hoje tenho aulas e não as preparei, sinto-me uma menina pequenina apanhada em falta, e não gosto. Não tenho sono, já que acordar depois das 7h30 é um luxo a que o meu corpo já não está habituado, preso que está à rotina das 6 da manhã.

O gato quer brincar.

Arrasto-me para a cozinha, onde fico meia perdida... por um momento não sei o que fazer a seguir. O meu corpo está num sítio, mas a minha mente está longe, muito longe.
Toca o telemóvel, estridente e alegre demais para o ambiente de sons abafados de início de manhã.
Boa, não há aula.

Volto ao corpo parado no meio da cozinha - deve ter ido buscar o telemóvel e voltado, mas não me apercebi - e tento decidir o que fazer. Volto para a cama? Vou trabalhar já? Fico em casa a estudar? Vou para a escola e aproveito o tempo?
O sono já se perdeu - às vezes invejo quem se mantém meio a dormir por 1 ou 2 horas. A cama vazia não é uma opção. Ir trabalhar era engraçado, tenho tanto que fazer... mas chegar assim a meio da manhã ia quebrar o modelo esperado, exigir explicações que não tenho vontade de dar. Se ficar em casa também não vou fazer nada de jeito, parece-me.

Venho para a escola.

O trabalho que temos que fazer é muito muito chato.
Mas tem que ser feito. Por isso é melhor parar de escrever este post.

Quando chegas, para conversar comigo?

21 novembro 2006

Para lembrar, sempre



Muere lentamente

Muere lentamente quien no viaja,
quien no lee,
quien no escucha música,
quien no halla encanto en sí mismo

Muere lentamente
quien destruye su amor propio;
quien no se deja ayudar

Muere lentamente
quien se transforma en esclavo del hábito,
repitiendo todos los días los mismos senderos;
quien no cambia de rutina,
no se arriesga a vestir un nuevo color
o no conversa con quien desconoce.

Muere lentamente
quien evita una pasión
y su remolino de emociones;
aquellas que rescatan el brillo de los ojos
y los corazones decaídos.

Muere lentamente
quien no cambia la vida cuando está insatisfecho
con su trabajo, o su amor;
quien no arriesga lo seguro por lo incierto
para ir tras de un sueño;
quien no se permite,
por lo menos una vez en la vida,
huir de los consejos sensatos…

¡ Vive hoy !
¡ Arriesga hoy !
¡ Haz hoy !
¡ No te dejes morir lentamente !
! No te olvides de ser feliz!

Pablo Neruda

Para ti, para que nunca te esqueças nem esmoreças. Porque eles não sabem do que falam quando pedem que sejas razoável. Atreve-te.



Notas

Bem, o tempo para escrever aqui tem andado curto... e quando tenho algum tempo tenho sido atacada de uma falta de inspiração galopante.
Isso ou uma certa pessoa me anda a ocupar quase todo o tempo livre... outras conversas.

Bem, saiu a primeira nota oficial, esta já conta: 17.

Tenho que ver a distribuição das classificações para perceber se foi bom, ou se foi apenas razoável. Depois dou notícias.


Adenda: a questão do tempo livre quase todo ocupado é tudo menos uma queixa. A pessoa em causa faça o favor de não dizer disparates. Obrigada.

02 novembro 2006

Fins de tarde

Fui assaltada por uma recordação quase a 3 dimensões, como se tivesse de repente posto aqueles óculos com lentes às cores e olhado o meu álbum de memórias.
Numa fracção de segundo deixei de ser a mulher de 30 anos sentada no seu gabinete a olhar pela janela, na tentativa de se escapar momentaneamente à pilha de papéis a tratar, e sou outra vez a menina de 7 anos, arrapazada e traquinas, a passear de mão dada com o meu pai na Avenida Fernão de Magalhães, num fim de tarde de Outono, depois da aula de Inglês enquanto esperavamos o meu mano.
E vejo as luzes das montras das lojas, com as roupas quentinhas. E caminho, meio a correr, meio a saltitar, para acompanhar os passos pausados e grandes do meu pai. E conversamos, falamos tanto! E sinto o cheiro dos bolos da confeitaria ali ao lado, e o barulho dos carros, das pessoas que se apressam para chegar a casa. Tenho o nariz frio, mas a minha mão - perdida naquela mão enorme de Pai - está quentinha quentinha.
Regresso ao hoje, ao meu gabinete 2a casa. Já não estico o braço para dar a mão ao meu pai, mas ainda passeamos os dois pelas ruas, de braço dado, conversando muito sobre tudo e nada. E sabes, Pai, é tão bom como era naqueles fins de tarde!

31 outubro 2006

Notícias

E de repente há uma notícia que faz sorrir, daqueles sorrisos de absoluta felicidade. Estou tão contente por vocês!

30 outubro 2006

Ja comecei...

... uma data de posts, mas não me sai nada de jeito

20 outubro 2006

Do blogger

O blogger não me curte... a mim ou aos acentos. Esta coisa muito world domination do Google tomar conta de tudo e tal também chegou ao blogger, como vocês sabem. Um passinho para a migração e... lá se foram os acentos ali na barra do lado. E há que corrigir um a um...

Mas pronto, a perserverança também se aprende com o blogger.

11 outubro 2006

Ai que saudades...

... de acordar cedo, muito cedo, sem precisar
... de andar o dia todo no rio da aldeia
... de comer figos secos da minha avó
... de dançar uma rumba com alguém de quem gosto
... de andar de bicicleta até ser de noite
... de passear de mão dada

07 outubro 2006

Notas

Saíram, finalmente:

Contabilidade - 13
Economia - 14
Estatística - 16
Métodos de Apoio à Decisão - 18

Contabilidade surpreendeu pela negativa, estava à espera de mais... mas enfim. Estão todas feitas e isso é o principal!

Venha agora o 1º trimestre, a "doer"!

02 outubro 2006

Exames

Acabaram!

Foi uma semana incrível, com uma rotina que não lembra a ninguém. De 2a a 4a foi acordar às 6h, ir trabalhar das 7h30 às 17h, sair a correr, acelerar disparada pela auto-estrada até à Escola, para ter exame das 18h até... até às 20h, 21h... ir pra casa tomar banho e comer, estudar mais um pouco, ir dormir... and again!
Na 5a o mesmo acordar, mas a noite mais calma, sem exame "só" a estudar.
Decidi em boa hora não trabalhar na 6a... assim o exame foi mais calmo, sem stress!

Correu tudo bem, vamos a ver as notas... eu comunico assim que sairem!

20 setembro 2006

Recordações de Outono - 3

19 setembro 2006

Apressada


I'm late, I'm late
For a very important date
No time to say "Hello", "Goodbye"
I'm late, I'm late, I'm late

No, no, no, no
No, no, no, I'm overdue
I'm really stew
No time to say "Goodbye", "Hello"
I'm late, I'm late, I'm late


Estou frenética como o Coelho Branco da Alice no País das Maravilhas. Aliás, neste momento tenho um pouco de todos os personagens... bem, talvez não da lagarta, que estava permanentemente pedrada. Mas concerteza a loucura do Gato e do Chapeleiro Louco estão cá.
E gosto.
Estou a 1000, com tantas coisas que fazer e o tempo tão contadinho.
É quando me mostro no meu melhor, quando consigo manter "as bolas todas no ar".
Hoje sinto-me malabarista, coelho branco, chapeleiro louco.
E estou a gostar!


PS: exames para a semana, depois conto como foi

14 setembro 2006

Recordações de Outono - 2

07 setembro 2006

Recordações de Outono - 1

05 setembro 2006

Ano "novo"

É engraçado este regresso a um "novo ano" no Outono. Ainda que não seja exactamente Outono, ainda que este ano lectivo se tenha iniciado muito antes dos anos lectivos da minha infância. A Ana lembra-se de inícios de ano certinhos e organizados. Eu não. A verdade é que existia um dia para iniciar as aulas mas, talvez fruto de ser filha de professora primária, lembro-me bem da confusão que era o início, com os meninos a serem distribuidos pelas professoras, e os horários que tinham que ser escolhidos e não sabíamos se íamos ser de manhã ou de tarde... enfim. A coisa organizava-se e de facto as memórias principais não são essas.
Cheiros, principalmente cheiros. São essas as minhas memórias de início de ano lectivo. Lápis de cera, aquele mofo característico dos corredores mal ventilados da escola, lexívia com que se limpava as casas de banho, giz, papel novo, livros novos... cheiro a escola! No meu caso, quase cheiro a mãe, já que desde bem pequenina percorria os corredores daquela mesma escola, ao encontro da minha mãe professora.

As escolas foram mudando, e os dias de começar as aulas também. Mais livros novos, mais cadernos - as fases de bonecos e flores, de cadernos pretos austeros, de folhas soltas que teimavam em desaparecer antes de serem organizadas dentro de uma pasta de arquivo - a promessa feita dezenas de vezes de que "na próxima vez vou ser mais organizada", cores e mais cores nas dezenas de canetas que sempre me fascinaram. E depois as actividades extracurriculares, que para mim não se chamavam assim, claro! Era a ginástica e o Inglês, a música. Mais tarde o Alemão e as danças de salão.

Na Faculdade era o caos das matrículas. Agora são todas pela internet, tão confortável! Mas havia algo de integrante naquele dia em que se acordava ainda mais cedo para fazer fila à porta da secretaria e esperar horas e horas para estarmos matriculados. Sempre com um medinho irracional de não conseguir (e depois o que aconteceria? Nunca soube muito bem, mas imagino que nos matriculassemos com multa, mais tarde). Contar dezenas de vezes todos os impressos e juntar as fotografias, as declarações, as fotocópias de BI e o boletim de vacinas. E a AEFEUP, a sala de convívio, o BEST. Outras actividades, outros voos.

Depois quando a escola acabou, o fim do Verão ficou mais triste, com uma angústia pequenina que tardava em identificar como nostalgia do início do ano lectivo. Estes anos lá fui comprando mesmo assim um caderno e algumas canetas, mesmo sem precisar, para sentir um bocadinho pequenino daquela antecipação.

E este ano voltei à escola. Uma escola diferente, é certo. Mas a começar o ano quase quase no Outono, a ter desculpa - desta vez mesmo a sério - para comprar cadernos e canetas, livros novos e a cheirar bem. Sabe bem!

30 agosto 2006

Homework


Ah pois é! Trabalhinho de casa e tudo... já não me lembrava de tal coisa, e nem sequer estava muito bem à espera. Lá das centenas de páginas para ler em poucos dias ainda fiz uma antevisão, agora de TPC?
E depois levantam-se problemas prácticos: os trabalhos são para entregar por mail. Mas como faço? Resolvo numa folha e digitalizo? Reproduzo tudo no corpo do mail - correndo o risco de ficar tudo desformatado? Ou resolvo em Excel e mando junto?
Só agora me ocorre que as crianças em idade escolar agora devem ter este tipo de preocupações... "no meu tempo" não havia cá estas modernices e sempre podíamos alegar que o cão tinha comido o trabalho. Agora nem isso!

28 agosto 2006

Mestrado

Começou!

E começou bem! As aulas são muitas mas extremamente interessantes, as caras são muitas delas já conhecidas de outros corredores - na escola, na faculdade - e a expectativa continua a ser muita.

O tempo para escrever é que é muito pouco, por isso fica aqui prometido um post em condições sobre este marco importante da minha vida.
Para já, só um comentário: excelente!

23 agosto 2006

Regresso

Estou de volta. Cheia de energia para o trabalho e para o Mestrado, que começa já amanhã!

As férias foram de muito descanso, de horas e horas de dolce far' niente, de amigos e de praia, de concertos e chuva, de cinema e séries na televisão.
Foram curtinhas, mas foram suficientes para recarregar baterias e estar prontinha para os meses de "loucura" que se seguem.

Regressei ao trabalho e também a este blog, que está com cheiro de casa fechada, com lençóis a tapar a mobília e tudo. A ver se hoje lhe faço uma limpeza e abro as janelas de par em par para entrar o ar fresco e preparar o Outono.

04 agosto 2006

Quase quase

Pois é hoje! Só entro de férias hoje, mas pela ausência já parecia há mais tempo. O trabalho tem destas coisas... que vontade de dormir mais um bocadinho, de ir à praia, de por a leitura em dia. Vai saber tão bem!

28 julho 2006

Cansada

Esta semana tem sido um verdadeiro teste à minha resistência. Estou a 100% no projecto - a subtituir o director de projecto que está de férias - e aí a uns 50% no resto do meu trabalho. É fácil fazer as contas... se pensarmos que ainda por cima estou no pico do cansaço, e do "preciso-urgentemente-de-férias-senão-o-meu-cérebo-desliga" isto não está fácil.

Mas... I will overcome!

24 julho 2006

Grey's Anatomy

Adoro esta série... estou viciada! Para que me entendam (ou talvez não...), ficam aqui alguns excertos, todos eles citações da Dra. Meredith Grey, a protagonista:

"I've heard that it's possible to grow up - I've just never met anyone who's actually done it. Without parents to defy, we break the rules we make for ourselves. We throw tantrums when things don't go our way, we whisper secrets with our best friends in the dark, we look for comfort where we can find it, and we hope - against all logic, against all experience. Like children, we never give up hope..."

"Pain, you just have to ride it out, hope it goes away on its own, hope the wound that caused it heals. There are no solutions, no easy answers, you just breath deep and wait for it to subside. Most of the time pain can be managed but sometimes the pain gets you where you least expect it. Hits way below the belt and doesn't let up. Pain, you just have to fight through, because the truth is you can't outrun it and life always makes more."

"Maybe we're not supposed to be happy. Maybe gratitude has nothing to do with joy. Maybe being grateful means recognizing what you have for what it is. Appreciating small victories. Admiring the struggle it takes simply to be human. Maybe we're thankful for the familiar things we know. And maybe we're thankful for the things we'll never know. At the end of the day, the fact that we have the courage to still be standing is reason enough to celebrate."

"Four hundred years ago, another well-known English guy had an opinion about being alone. John Donne. He thought we were never alone. Of course, it was fancier when he said it. "No man is an island entire unto himself." Boil down that island talk, and he just meant that all anyone needs is someone to step in and let us know we're not alone. And who's to say that someone can't have four legs. Someone to play with or run around with, or just hang out."

"At some point, you have to make a decision. Boundaries don't keep other people out. They fence you in. Life is messy. That's how we're made. So, you can waste your lives drawing lines. Or you can live your life crossing them. But there are some lines... that are way too dangerous to cross."

Quero mais!

17 julho 2006

Mais sobre o calor

O ar condicionado aqui do escritório avariou.
O meu cérebro recusa-se a trabalhar com os 34º que vão fazendo por aqui.

Socorro!

13 julho 2006

Sorrisos

Sorrio sempre, mesmo quando estou mal disposta, se...

... ouvir músicas como a banda sonora do Le fabuleux destin d'Amélie Poulain
... o meu gato fizer uma fitinha para mim
... um bebé cruzar o meu caminho
... uma criança traquina me recordar de como eu era
... um amigo me sorri
... me recordo da minha avó
... vejo as cenas finais de filmes românticos (que acabam bem!)


e ao escrever este post, como me lembrei de tudo isto, sorri o tempo todo!

Derreto

está demasiado calor... valha-nos a invenção do ar condicionado. Só de pensar em regressar a casa naquele carro/forno... ai...

07 julho 2006

Ainda o mundial

O jogo que nos cortou o sonho foi visto entre amigos, como sempre, com todos os talismãs e mais alguns. Houve saltos, gritos, pragas e palavrões, bandeiras amarfanhadas em frente à cara - e que bonita é a vida em tons de verde e vermelho - para não ver o quase-golo dos outros...
"corre puto, jogas tão bem"
"passa! passa! egoista!"
"mas porque é que entra sempre o Pauleta"

Depois o penalti, e o tempo a correr sem parar, e a esperança a ficar pequenina e nem as orações e as promessas feitas a todos os santinhos nos puseram na final.

Mas valeu. Valeu a emoção destes dias de jogo em que o coração quase explodia. Valeu o mostrarmos ao mundo que não somos pequeninos e apagados. Estes homens mostraram um Portugal valente, de guerreiros. E os que nos chamam "fiteiros", os que incessantemente assobiaram o Cristiano Ronaldo de cada vez que ele tocou na bola - e que bem que a bola corre com aquele puto - esses não interessam nem um bocadinho.
Como não interessa aquele ser insignificantezinho que orienta a selecção francesa. É um vermezito, não interessa sequer escrever o nome dele.

E fica a imagem e os sons das pessoas que ainda assim festejaram. Que agradeceram aos jogadores e equipa técnica o orgulho que nos fizeram sentir.

E espero que quando regressarem, haja recepção apoteótica. Houve erros? Sim, claro! Mas desta vez não houve vergonhas nem casos, fomos dignos e fortes.

Mais uma vez, obrigada!

05 julho 2006

Hoje vale tudo...

... para apoiar a selecção!

Vestir a camisola que tinhamos vestido no Portugal-Inglaterra, abraçar a bandeira que nos envolveu enquanto víamos o jogo com a Holanda..
Ver o jogo na varanda... ir à casa de banho porque o golo contra não-sei-quem foi marcado num momento desses.

Defender de luvas abençoadas, ou sem luvas, ou com os pés, ou com a cabeça.

Marcar de bicicleta, de "petardo", de chapéu, torto ou apenas com a maior sorte do mundo.

Qualquer superstição hoje vale. Rezamos aos santinhos todos, às nossas senhoras de tudo quanto é terra. Hoje vale candomblé, vodu, missas e todo o tipo de rituais.

Hoje vamos ganhar! Eu já tenho a camisola que vesti no jogo contra o México, a bandeira do jogo contra a Holanda, as calças do jogo contra a Inglaterra, e a fé que acho que nunca tive.

Vamos lá!!!

02 julho 2006

Fim de semana delicioso

Foi um fim de semana mesmo bom! Tecnicamente ainda não acabou, mas como devo ir dormir daqui a uma hora, o balanço fica já feito.

Sexta feira à noite um cafézinho rápido com o meu irmão querido. É sempre tão bom conversar com o meu mano! As sextas feiras não rendem muito... fico cheia de sono, só me apetece estar em casa... mas pronto!

Sábado acordei para correr para uma perfumaria e fazer um tratamento facial grátis. Sempre boa, esta palavra. E que bem que soube estar ali reclinada enquanto me punham cremes e máscaras e faziam massagens e coisas boas.
Com a pele já tratadinha fui almoçar com os papás, depois correr para casa, enfiar uma t-shirt de POrtugal e correr para casa dos amigos para ver o jogo.
E que dizer do jogo? Cheguei a sentir-me mal, de tão nervosa. O final já é história, LINDO!
À noite a festa do G. A festa da libertação. Um ambiente muito muito bom, encontrar pessoas que só vejo naquela casa. Aproveitei o tema da festa para uma verdadeira libertação. Deixei naquele acto simbólico uma parte de mim de que não gostava. E fiquei de facto mais leve.

Hoje acordei tarde, dormi mesmo bem! Acordei com um telefonema querido, almocei com a família. parei no Blockbuster e trouxe 3 filmes para ver. Daqueles "filmes de gaja" que me fazem sorrir e chorar e sentir que os contos de fadas modernos até podem acontecer.
Um deles tocou-me profundamente: Elizabethtown. Aconselho a qualquer pessoa...

E agora sopinha, daquela mesmo boa, espessa... às vezes as coisas simples são as melhores!

Boa semana de trabalho!

29 junho 2006

Disclaimer

A gerência deste blog repudia qualquer responsabilidade pela falta de formatação do post anterior. De facto, somos alheios a esta situação irregular e pela mesma apresentamos as nossos sinceras desculpas.

26 junho 2006

Alma nacional

Lágrimas, deles e nossas..

















O GOLO - LINDOOOOOOOOOOOO!
Amarelos...tantos... 14 (e 4 vermelhos!)
Quase comia a bandeira que tinha nas mãos, o coração queria saltar do peito de tanto bater. Emoção! Ganhámos! E que venha a Inglaterra, seja com titulares, reservas ou com o público a jogar, com luvas, sem luvas, a penalties ou com "meio golo".
Para a frente!!!

21 junho 2006

Midsummer

Hoje é o dia mais longo do ano, o solstício de verão.

Nos tempos antigos celebrava-se esta época plena de energia com festivais e jogos. Na noite de Midsummer ou Litha, fadas, duendes e todo o tipo de entidades mágicas percorrem a Terra celebrando o fervor da vida. É o tempo do corpo, do físico.

Mas porquê Midsummer (meio do Verão)?
De acordo com a tradição antiga, o Verão começa no Beltane (1 de Maio) e termina no
Lughnassadh ( 1 de Agosto). Assim o solstício de Verão é a meio - MidSummer! E se pensarmos bem, tem muito mais lógica do que iniciarmos o Verão no dia em que os poderes do Sol começam a enfraquecer e os dias começam a encolher...

Na nossa tradição, a festa de S. João coincide com esta data - e muitas das tradições de S. João são tipicamente pagãs. As fogueiras vêm directamente das celebrações celtas, em que uma fogueira acesa na noite de Litha traz boa sorte para ao lar e seus ocupantes. A alegria, a confusão, as pessoas nas ruas com poucos pudores também são heranças directas das noites de Midsummer. É a época de celebrar as colheitas, a fertilidade. É uma época de alegria, festa, celebração.

Hoje é Midsummer! Celebrem!

20 junho 2006

E de repente...

...tudo faz sentido, a vida descomplica-se e é agradável, os dias são pontilhados por problemas (bem) resolvidos.
As nuvens não interessam nada porque mesmo assim está quentinho, o sono é só uma lembrança boa da cama confortável, e nada nada parece abalar esta boa disposição.
Digo aos meus amigos que os adoro e que sou uma felizarda por poder chama-los assim. Sorrio só porque sim, danço sozinha, passo o dia a cantarolar.

Porquê? Não faço a mais pálida ideia. Mas sabe bem!

18 junho 2006

Mundial? Futebol?

Mais um daqueles testes "giros":




Você o chamado show de bola. Para si ganhar não é suficiente. É indispensável fazê-lo com arte. Gosta de ser o centro das atenções e de impressionar tudo e todos com as suas habilidades. Vive a vida descontraidamente e nunca faz drama, mesmo que surja uma situação mais delicada. É optimista por natureza, mas quando não consegue o que quer cai o carmo e a trindade e é um drama de novela!

Depois disto até vou apreciar mais o mundial!

13 junho 2006

30

Entrei nos 30. Já há uns dias, quase dois meses - e onde é que este ano vai com tanta pressa que ainda agora foi o Natal e já é quase S. João?

Nos últimos anos acompanhei esta passagem dos meus amigos, do meu irmão, sempre com curiosidade. As reacções são muitas, de serenidade a pânico total acompanhado de negação absoluta.
E para mim, como foi, como está a ser?

A passagem foi suave, alegre. Gosto mais dos 30 do que dos 29 - que é número chato, ainda por cima primo. Em muitas, tantas coisas, estou melhor agora do que aos 20.
É verdade que engordo mais depressa e emagreço bem mais devagar. É verdade que o meu fígado resolveu "acordar" e dizer-me que não aguenta mais (com razão, coitado, que bem sofreu :X).
Mas também é verdade que sou muito mais eu, muito mais mulher. Continuo dramática, exagerada, intensa. Mas sinto algo de novo, uma serenidade que não conhecia. Será a maturidade que enfim chega? Se for, gosto. Continuo a não gostar do médio, do normal, da linha horizontal que não muda. Ainda assim noto que há agora um filtro que limita a intensidade. E surpreendentemente gosto.

Gosto dos 30.

09 junho 2006

Ausências

Quase um mês em escrever nada. E a verdade é que não tive grande coisa para escrever, muito menos vontade. Há períodos assim, em que o tempo passa a correr sem quase se perceber, em que há tanto que fazer, tanto stress, que ficam para trás estas coisas de blogues e afins.
É pena, gostava de conseguir escrever aqui o que me vai passando na cabeça... sim, porque não estou há um mês sem pensar nada!

Pode ser que agora regresse..vamos a ver!

12 maio 2006

Alma

É engraçado como estes inquéritos dão sempre resultados bons.


You Are a Bright Star Soul

Like a shining star, you have no trouble being the center of attention
In fact, you often feel a bit hurt when all eyes aren't on you
You need to be number one in everything, no matter how trivial
And it's this ego that both hurts your confidence and helps you acheive

You're dramatic and a powerhouse of pure energy
You posess a divine quality or uniqueness that's hard to define
A natural performer, it's likely you'll become famous in some circles.
Just learn not to take everyone's reaction to you so personally!

Souls you are most compatible with: Newborn Soul and Prophet Soul

27 abril 2006

Noite mal dormida



Quando o despertador tocou de manhã não queria acreditar... que noite!
Começou com uma falta de vontade de ir dormir, apesar do sono. Fui ficando a ler, e quando dei conta já era quase meia noite - para mim já próximo da loucura. Lá me deitei e apaguei a luz. Nada de dormir. Demasiadas coisas na minha cabeça, que insistia em não se deixar esvaziar.
Depois tinha calor... e frio... e calor...
Enfim, lá pelas 2 da manhã consegui adormecer. E por volta das 3 o meu querido gato acordou. E como é habitual queria brincar.
Entre acender a luz meia dúzia de vezes, bater no gato, expulsá-lo do quarto, brincar 3 minutos até fechar os olhos a ver se ele desistia, dar-lhe comida - costuma dar-lhe sono a seguir, abrir a persiana para ele ver o que se passava na rua e me deixar em paz, passaram-se mais 45 minutos.
Finalmente estava tão exausta que adormeci, mesmo com a luz acesa, o gato a miar, a persiana aberta. Mas o despertador tocou tão depressa...

26 abril 2006

Aniversários e feriados

O meu 30º aniversário foi excelente!

No sábado à noite foi a festa.
Estiveram quase todas as pessoas que são importantes para mim. O ambiente esteve divertido, a comida boa, as prendas especiais. Obrigada, amigos, por terem partilhado este momento comigo!
O domingo, o dia do aniversário, começou no fim da festa. Depois do bolo e da festa terminar, houve um passeio pela noite - estava quente, muito agradável. Conversa "deitada fora", muitos sorrisos e muito carinho, como é sempre contigo.

O sol brindou-me no dia dos meus anos, quentinho, delicioso. Depois de um pouco de jardinagem, uma tarde a passear na Ribeira que me fez recarregar baterias e concluir, pela enésima vez, que sou apaixonada pela minha cidade.

Depois foi um dia de férias e um feriado. Que bom comemorar o aniversário com um fim de semana de 4 dias! E ainda por cima com calor e muito sol!

Foi bom, MUITO bom.

17 abril 2006

Fins de semana compridos

Sabe tão bem ter fins de semana um pouquinho maiores do que os dois dias habituais! E este anos tenho logo 3 de seguida: o fim de semana da Páscoa, com 4 dias; o fim de semana do meu aniversário, também com 4 dias; e finalmente o de 1 de Maio, com 3 dias.
Quando voltar a ter semanas de 5 dias de trabalho já vai custar!

De qualquer forma, hoje não trabalho e está a saber tão bem!

Repetições

Por algum motivo o post anterior saiu repetido... será uma falha na matriz?

10 abril 2006

É hoje

Hoje inicio oficialmente o processo de candidatura ao Mestrado.
Wish me luck

24 março 2006

Inquérito em imagens

Copiado de não-sei-quantos blogs, incluindo este. Como gostei, não sinto o mais pequeno remorso do roubo!

A ideia é responder ao questionário com imagens. Como? Escrevendo a resposta no Google e procurando as imagens que correspondem. Fácil, fácil!

Name:











Last name:














Pet’s name:












Your age:












Place you lost your virginity:















A bad habit:
















Favourite fruit or vegetable:













Favourite food:










Favourite drink:













Favourite animal:



















Favourite colour:













Favourite place:














Favourite band:



















A film:



















Your fashion:



















Your mood:



















Happiness is:












Love is:



















Your world is:

23 março 2006

Mamas

Bem, depois de ler isto fiquei contentinha de ter um peito bonito e equilibrado.

Agora a sério, o cancro da mama é algo muito assustador. Não se esqueçam de fazer o auto-exame, meninas!

12 março 2006

Filmes do fim de semana

And the nominees are...

Pois é, tinha mesmo que ver os filmes tão falados dos Óscares. O Walk the line já tinha visto. Este fim de semana aproveitei para ver mais dois:

No Sábado





















E no Domingo





















Dois filmes muito bons. O George Clooney não é só lindo e sexy - é um excelente realizador.
E o Philip Seymour Hoffman é gigante neste Capote.

Gostei.

09 março 2006

Voltei

Não trouxe comigo nenhum texto inspirado, nenhuma citação famosa, nenhuma foto digna de nota.
Voltei só.

26 fevereiro 2006

Mais uma vez..

...tenho que andar em frente. Levantar-me do chão para onde fui empurrada, sacudir a poeira, tratar das feridas evidentes e das menos evidentes. E andar para a frente.
Só que cada vez dói mais, cada vez custa mais levantar-me do chão.
Onde vou buscar a força? A força que todos me tomam como detentora.
Não sou forte, convençam-se... não sou. Posso parecer mas a cada rasteira emocional fico mais fraca, fica mais difícil reunir a coragem e a força.

Não me batam mais, pode ser?

23 fevereiro 2006

Contagiada

Também eu fui contagiada pela corrente, e apesar de não a passar à frente, cá vão as minhas respostas:

5 traços de personalidade:

1. É-me muitíssimo difícil lidar com o fracasso
2. Sou muito chorona, choro de alegria, tristeza, raiva, emoção etc, etc.
3. Detesto o “médio”, prefiro passar do muito bom ao muito mau – com evidentes problemas em lidar com a montanha russa emocional
4. Gosto de estar sozinha, mas não gosto de me sentir sozinha
5. Adoro alimentar toda a gente, dá-me imenso prazer ter um monte de gente a comer os meus cozinhados lá em casa


5 hábitos estranhos:

1. Faço flores de miolo de pão quando estou muito tempo à mesa
2. Leio os jornais e revistas de trás para a frente, a começar da última página
3. Quando como carne com puré, faço um monte com o puré e escondo a carne em pedacinhos lá dentro
4. Não consigo dormir com um pé ou uma mão penduradas para fora do colchão
5. Falo sozinha, especialmente no carro

21 fevereiro 2006

Receita de lasanha

Diz quem já provou que é uma das minhas especialidades. Como gosto de partilhar as coisas boas, cá vai a receita. Espero que gostem!

Lasanha mista da Kukas

Ingredientes:

Lasanha fresca (Rana ou outra marca qualquer)
Carne picada magra
Chouriço picado
Espinafres
Cogumelos
Courgettes
Pimentos amarelos, laranja, vermelhos
Tomate em pedaços (de lata, mesmo)
Polpa de tomate
Mozarella fresca
Vinho branco
Leite
Farinha
Manteiga
Azeite
Cebola
Alho
Manjericão, orégãos, pimenta, sal, noz-moscada, picante

Execução:

Cortam-se os cogumelos, os pimentos e as courgettes em pedacinhos. Refoga-se alho em azeite, salteiam-se os legumes cortados, junta-se um pouquinho de vinho branco e tempera-se com sal, pimenta, oregãos e manjericão a gosto. Tapa-se e deixa-se estufar até ficarem macios.

Ao mesmo tempo faz-se outro refogado com alho, cebola picadinha e azeite. Quando alourar, junta-se o chouriço seguido da carne picada. Mexe-se bem até ganhar um pouco de cor. Junta-se o tomate e a polpa de tomate, bem como os espinafres já escaldados picadinhos (se forem congelados não é preciso escaldar). Tempera-se a gosto com sal, pimenta, picante, manjericão e orégãos e deixa-se estufar até apurar o molho.

Faz-se um béchamel com a manteiga, a farinha e o leite. Tempera-se com sal e noz-moscada.

Numa assadeira grande, começa-se com uma camada fina de béchamel, para n agarrar ao fundo. Forra-se com a massa – corta-se à medida, se necessário. Dispõem-se as camadas:

  • legumes
  • pedacinhos de mozarella
  • massa
  • carne com espinafres
  • pedacinhos de mozarella
  • massa
  • legumes
  • pedacinhos de mozarella
  • massa

No fim cobre-se abundantemente com o béchamel, deixando que ocupe todos os espaços. Termina-se com mais pedacinhos de mozarella. Vai ao forno quente, até ferver durante cerca de 10 minutos e gratinar a superfície.

17 fevereiro 2006

Aniversário em Abril


As coisinhas que preciso, se quiserem dar-me coisas úteis:

  • tapetes para a sala – está a compor-se, a casita... deste género
  • um candeeiro para a cozinha – daqueles super simples e gigantes
  • umas Mary Janes novas – sempre, sempre
  • um rolo da massa – continua a fazer falta
  • lentes de contacto – bem, eu disse úteis, certo? destas com –0.5 e –0.75
  • linha de produtos para rosto - destes
  • maquiagem - base (cor ivory); olhos

(já repararam que a mobília de sala, o monitor e as tigelas desapareceram da lista? Prendas de Natal!!! Tenho muita sorte, eu!)

As coisinhas de que NÃO preciso, mas que me podem dar na mesma:

  • livros - quaisquer, eu leio tudo
  • roupinha
  • sapatos
  • séries da TV em DVD: House MD, CSI, Sexo e a Cidade, John Doe... entre outros
  • uma ardósia de 1,5x 1,0m para por na cozinha a fazer de quadro de anotações
  • um jantar de sushi - está prometido, este
  • um destes

15 fevereiro 2006

Walk the Line


O filme é muito, muito bom.
Há muito tempo que não via actores num desempenho tão impressionante.
Joaquin Phoenix é Johnny Cash e Reese Witherspoon é June Carter, e quando digo “é” quero dizer que ambos encarnam os personagens de tal forma que quando as luzes se acendem ao som das verdadeiras vozes de Cash e Carter, estas soam quase erradas.
Sim, os actores cantam mesmo, muito e bem. Resulta. Definitivamente um Óscar para Joaquin Phoenix.

14 fevereiro 2006

Média

Acordei com o som frio de todos os dias. Sonhava um sonho médio, nem bom nem mau. Tão médio que foi esquecido no segundo PIII do despertador. Terça feira... um dia médio, nem bom nem mau. Nada de excitante me esperava no trabalho, nada de particularmente inovador no resto, naquilo a que chamam “vida”. Médio. Um dia médio. Nem bom nem mau.

Que saudades de acordar a meio da noite com uma voz morna. E não dormir. E ter sono no trabalho, mas o dia ser bom na mesma. Bom mesmo. Não médio.
Que saudades de sorrir sempre, mesmo com a expressão séria.
Não estou mal. Só estou média. E não gosto.

03 fevereiro 2006

Avó

Era uma mulher simples.
Pés descalços quase sempre, roupa de quem trabalha no campo. Um avental com bolsos de coisas boas. O cabelo apanhava-o sempre num puxo na base da nuca, quase sempre com pontas rebeldes a espreitarem por todo o lado. Rebeldes como o espírito dela.
As mãos marcadas dos anos, das enxadas, das escovas, das vassouras, das panelas de ferro quentes. As mãos que deviam ser ásperas, e se calhar eram... mas na minha memória são para sempre doces, meigas, quentes. Mãos que tinham ligação directa com todas as coisas vivas. As plantas, os animais, as pessoas...
Uns olhos brilhantes, com brilhos que não eram deste mundo. E um sorriso que fazia esquecer qualquer tristeza. Aquele sorriso que vestia sempre como uma bandeira.
Naquele coração enorme cabíamos todos. Filhos, netos, amigos e até inimigos. Cães, gatos, coelhos, porcos, galinhas. Flores e plantas.
Havia sempre comida para mais um, sorrisos para mais mil.
Podia ter sido a Mãe Natureza.

Para mim, era só Avó.

Sei que estás comigo, Avó, sinto-te todos os dias. Obrigada.

02 fevereiro 2006

Stress

Gosto de trabalhar em equipa. Gosto mesmo, ainda que eu tenha sempre a tendência a não conseguir delegar, com os anos aprendi a colaborar e retirar vantagens da colaboração.
Detesto ficar “pendurada” porque outra pessoa não fez a parte dela.

Por isso estou stressada... porque tenho um monte de coisas para fazer, com o tempo a escassear cada vez mais, e não há meio de desbloquear a informação a montante...

Hoje estou à beira de um ataque de nervos.

30 janeiro 2006

Desinspirada

é assim que me sinto, sem ideias, vazia de novidades..
Esperemos que passe depressa!

27 janeiro 2006

RUN...

... i's the FOOOSSA!!!!

20 janeiro 2006

Desejos

Uma tarde cheia de sol...
Uma esplanada abrigada do vento...
Uma chávena de chá quentinho...
Uma música da Norah Jones ou Diana Krall...
(ou outra qualquer das que me embalam)
Tu... a tua voz... o teu cheiro... o teu sabor... o teu calor...

18 janeiro 2006

À patrão

“Estes gajos, pá...!” – exclama entre dois goles de água de côco, enquanto se acomoda na cadeira para apanhar melhor o sol tropical, o som das vacas ao longe.

16 janeiro 2006

A minha Amiga

A minha Amiga é Linda.
Assim mesmo, com maiúsculas. Amiga com A, Linda com L.

Amiga porque mesmo quando se afasta, sinto a preocupação e o carinho que ficam aqui pertinho. Porque não tem medo de usar a honestidade desarmante que veste todos os dias, mesmo quando magoa um bocadinho que nos digam a verdade. Porque sei que se precisar dela, seja como for, ela arranja maneira de confortar, de segurar a mão, de chorar um bocadinho comigo, de me chamar à razão. Mas também de rir comigo, de comprar meias às riscas e namorar Mary Janes nas montras das sapatarias. De ir quase “clandestinamente” comer um gelado, só porque apeteceu assim de repente. De comer uma sopinha, daquelas mesmo boas, a meio da semana ao jantar.

Linda porque poucas pessoas têm a combinação genuína de sinceridade, integridade, maturidade e beleza que ela tem. A vida de quem tem o prazer de conviver com ela é salpicada por um pozinho mágico. Porque quando sorri enche uma sala de brilho. Porque é linda por dentro e por fora. Porque escreve coisas deliciosas. Porque se preocupa genuinamente com os outros, mesmo com aqueles que as outras pessoas estariam prontas a desistir de tentar.

Amiga, obrigada. Obrigada por me tocares com a tua varinha de fada.

12 janeiro 2006

Do baú

E direitinho de um disco rígido "com teias de aranha", um artigo publicado na Revista de Engenharia, há muitos anos (nem me lembro mto bem em que ano!)

Mulheres. Muito se tem dito e escrito sobre nós, seja para bradar pela igualdade de direitos, pelas tão faladas quotas partidárias, pelo incentivo à maternidade, enfim, um sem número de situações. Curiosamente, ou talvez não, quase sempre são os homens a opinar sobre estes assuntos “de mulheres”. E o que dizer quando o tema é “Mulheres em Engenharia”? Ouso afirmar que este título poderia ser escrito também como “Mulheres à beira de um ataque de nervos”. Exagero? Percorram comigo um pouco do percurso de uma Engenheira e tirem as conclusões que vos pareçam mais adequadas.

1º Ano. Caloira. Praxe.

É o auge do ego feminino. Onde mais senão em Engenharia poderia o simples facto de entrarem mais do que duas mulheres ao mesmo tempo no bar causar tamanha admiração?
São os dias “do massacre”, em maior ou menor escala. São também os dias em que aprendemos a cantar as famosas canções da praxe, que, quando foram criadas, não tiveram obviamente como objectivo serem cantadas por vozes femininas – sem entrar em pormenores de linguagem explícita, lembro as diversas partes anatómicas das quais orgulhosamente gabamos o tamanho e performance, mas que... não temos!
Já aqui se começam a manifestar as contradições de uma Engenheira.

2º ... 3º ... 4º...

A praxe passou (que me perdoem os mais puristas) e ficaram as aulas, a sala de convívio, os corredores, enfim, um companheirismo que só longas horas “de quatro” lado a lado e um sem número de acidentes de percurso, vulgo exames, podem conseguir. As contradições crescem: sem deixarmos de ser as meninas de Engenharia – ai de quem ousar ofender uma das “meninas deles”, somos também tratadas como mais um dos colegas – quantas vezes somos incluídas em debates acalorados sobre todos os assuntos tradicionalmente masculinos: mulheres, namoradas, conhecidas... E não falo aqui das confidências, essas fazem parte de qualquer amizade, seja qual for o sexo das pessoas envolvidas. São mesmo as “bocas” trocadas entre homens e que nós, por força da convivência estreita e (ouso dizê-lo) de igual para igual, ouvimos e comentamos da mesma forma que todos os outros intervenientes.

5º Ano, saída à vista

Agora é o tempo de fazer planos, de começar a pensar na vida real que nos aguarda lá fora. Qual será o nosso papel como Engenheiras? As contradições reveladas nos anos anteriores misturadas com as ansiedades normais de quem enfrenta uma nova vida fazem deste o ano de todas as definições. É agora que a verdadeira personalidade da mulher Engenheira assume os contornos finais, com que vai enfrentar esse mundo ainda tão masculinizado do exercício de Engenharia.

Mas estas são outras histórias. Quanto à “nossa” mulher em Engenharia, o seu percurso terminou. O que ficou foi uma impressionante colecção de experiências que em mais sítio nenhum poderia ter vivido. Sem prejuízo para ninguém e tentando não fazer juízos de valor, fica também a certeza de ser uma mulher diferente.

Esta mulher não sou eu, nem qualquer mulher de engenharia em particular. Esta é uma mulher hipotética, feita de experiências várias. Mas qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
E se ao lerem este artigo pensarem que de algum modo a minha opinião pessoal é um pouco ácida, posso dizer-lhes que não. Pessoalmente sinto-me muito orgulhosa de pertencer a esta casa e extremamente grata por ter tido a oportunidade de me tornar uma mulher diferente, talvez menos suave e feminina, muitas vezes à beira do tal ataque de nervos também, mas sem dúvida enriquecida pelas experiências que os anos passados nesta Faculdade me proporcionaram.
Termino com um cliché, e perdoem-me os eruditos: as mulheres de Engenharia são poucas, mas... são muito Mulheres!

10 janeiro 2006

Música

A música inspira-nos.
Cantamos, dançamos, choramos e rimos ao som da música.
E sobretudo identificamo-nos com sensações, com poemas, com sentimentos.

Hoje escolho uma canção, que ouço cantada pela belíssima Diana Krall. A ver se a letra me inspira...

Pick Yourself Up

Nothings impossible
I have found
For when my chin is on the ground
I pick myself up, dust myself off, start all over again

Don't lose your confidence if you slip
Be grateful for a pleasant trip
And pick yourself up, dust yourself off and start all over again

Work like a soul inspired till the battle of the day is won
You may be sick and tired but you'll be a man my son
Don't you remember the famous man who had to fall to rise again?
They picked themselves up, dust themselves off and started all over again

08 janeiro 2006

A solidão não mata, pois não?

Este olhar os ponteiros do relógio
e desejar que eles andem depressa
para que o tempo passe
ao menos o tempo
mesmo sabendo que no fim a solidão continua lá

Este vazio
que enche tudo
de nada

Estas lágrimas
que teimam em cair
mesmo que seja um lugar comum
dizer que "as lágrimas teimam em cair"

Mas não se morre de solidão

Mesmo quando se tem amigos, família
e não devia sentir-se a solidão
e mesmo assim ela está sempre presente
e quem nos rodeia
que nos ama
a quem amamos
parecem personagens de um filme
que não o nosso

Mata devagarinho, a solidão?

07 janeiro 2006

Neruda


Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova
e não fala com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o escuro
em vez do claro
e os pontos nos ís
a um redemoinho de emoções,
exactamente a que resgata o brilho nos olhos,
o sorriso nos lábios e coração aos tropeços.
Morre lentamente
quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto,
para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente quem não se permite,
pelo menos uma vez na vida,
ouvir conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte,
ou da chuva incessante.
Morre lentamente
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
nunca pergunta sobre um assunto que desconhece
e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves porções,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples ar que respiramos.
Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade!
Pablo Neruda

06 janeiro 2006

Ano novo...

... template novo.

Ainda ando a experimentar, mas para já estamos assim, verdinhos.
Só falta mudar as cores ali das cenas do Google, que agora ficaram fatelas...

E no erro anterior, lá se foi a maria, coitadinha... também não lhe dava assim muita atenção, por isso é melhor assim.

05 janeiro 2006

Acho que fiz asneira...

e dei cabo deste template...

Greve informática

Os servidores desta casa estão velhinhos... até eram máquinas porreiras, quando foram compradas.

HÁ PRAI 10 ANOS!!!

Resultado: hoje o trabalho é a conta gotas... por entre variadíssimas mensagens de "time out", ou a magnífica vista da ampulheta que gira e gira e nada acontece, de vez em quando lá se consegue trabalhar qualquer coisita.

E o pior de tudo: temos 10 máquinas novinhas em folha à espera dos sistemas... é como ter um Porsche novo na garagem e andar de 4L.

Paciência, dai-me paciência!

02 janeiro 2006

Resoluções para 2006

Neste ano novinho em folha pretendo:

Fazer mais exercício
Emagrecer uma data de quilos
Não ficar muito tempo sem ligar aos amigos
Trabalhar com mais entusiasmo
Fazer uma festa de anos memorável
Gastar melhor o meu dinheiro
Ajudar mais quem precisa

Até que nem são muitas coisas, e nenhuma é impossível. Daqui a um ano veremos, não?

Um ano carregado de coisas boas para quem me visita neste cantinho. Obrigada