22 novembro 2006

Dia estranho



Acordo sobressaltada com o toque do despertador. Mais uma noite a dormir pouco.
Saio da cama, visto-me devagarinho depois das tarefas rotineiras da casa de banho.

Não me apetece.

Hoje tenho aulas e não as preparei, sinto-me uma menina pequenina apanhada em falta, e não gosto. Não tenho sono, já que acordar depois das 7h30 é um luxo a que o meu corpo já não está habituado, preso que está à rotina das 6 da manhã.

O gato quer brincar.

Arrasto-me para a cozinha, onde fico meia perdida... por um momento não sei o que fazer a seguir. O meu corpo está num sítio, mas a minha mente está longe, muito longe.
Toca o telemóvel, estridente e alegre demais para o ambiente de sons abafados de início de manhã.
Boa, não há aula.

Volto ao corpo parado no meio da cozinha - deve ter ido buscar o telemóvel e voltado, mas não me apercebi - e tento decidir o que fazer. Volto para a cama? Vou trabalhar já? Fico em casa a estudar? Vou para a escola e aproveito o tempo?
O sono já se perdeu - às vezes invejo quem se mantém meio a dormir por 1 ou 2 horas. A cama vazia não é uma opção. Ir trabalhar era engraçado, tenho tanto que fazer... mas chegar assim a meio da manhã ia quebrar o modelo esperado, exigir explicações que não tenho vontade de dar. Se ficar em casa também não vou fazer nada de jeito, parece-me.

Venho para a escola.

O trabalho que temos que fazer é muito muito chato.
Mas tem que ser feito. Por isso é melhor parar de escrever este post.

Quando chegas, para conversar comigo?

2 comentários:

Björn Pål disse...

ena, ena... anda paixão no ar :oD
fazes bem
pelo menos ainda tentas, ainda acreditas
alguém tem de acreditar
ou ter a sorte de topar - ir topando - com alguém "motivamante"

Kukas disse...

Ó Maninho, paixão não sei... mas boa conversa e encanto, serão sempre bem visndo por mim!
Vá, larga lá a amargura :P