30 janeiro 2006

Desinspirada

é assim que me sinto, sem ideias, vazia de novidades..
Esperemos que passe depressa!

27 janeiro 2006

RUN...

... i's the FOOOSSA!!!!

20 janeiro 2006

Desejos

Uma tarde cheia de sol...
Uma esplanada abrigada do vento...
Uma chávena de chá quentinho...
Uma música da Norah Jones ou Diana Krall...
(ou outra qualquer das que me embalam)
Tu... a tua voz... o teu cheiro... o teu sabor... o teu calor...

18 janeiro 2006

À patrão

“Estes gajos, pá...!” – exclama entre dois goles de água de côco, enquanto se acomoda na cadeira para apanhar melhor o sol tropical, o som das vacas ao longe.

16 janeiro 2006

A minha Amiga

A minha Amiga é Linda.
Assim mesmo, com maiúsculas. Amiga com A, Linda com L.

Amiga porque mesmo quando se afasta, sinto a preocupação e o carinho que ficam aqui pertinho. Porque não tem medo de usar a honestidade desarmante que veste todos os dias, mesmo quando magoa um bocadinho que nos digam a verdade. Porque sei que se precisar dela, seja como for, ela arranja maneira de confortar, de segurar a mão, de chorar um bocadinho comigo, de me chamar à razão. Mas também de rir comigo, de comprar meias às riscas e namorar Mary Janes nas montras das sapatarias. De ir quase “clandestinamente” comer um gelado, só porque apeteceu assim de repente. De comer uma sopinha, daquelas mesmo boas, a meio da semana ao jantar.

Linda porque poucas pessoas têm a combinação genuína de sinceridade, integridade, maturidade e beleza que ela tem. A vida de quem tem o prazer de conviver com ela é salpicada por um pozinho mágico. Porque quando sorri enche uma sala de brilho. Porque é linda por dentro e por fora. Porque escreve coisas deliciosas. Porque se preocupa genuinamente com os outros, mesmo com aqueles que as outras pessoas estariam prontas a desistir de tentar.

Amiga, obrigada. Obrigada por me tocares com a tua varinha de fada.

12 janeiro 2006

Do baú

E direitinho de um disco rígido "com teias de aranha", um artigo publicado na Revista de Engenharia, há muitos anos (nem me lembro mto bem em que ano!)

Mulheres. Muito se tem dito e escrito sobre nós, seja para bradar pela igualdade de direitos, pelas tão faladas quotas partidárias, pelo incentivo à maternidade, enfim, um sem número de situações. Curiosamente, ou talvez não, quase sempre são os homens a opinar sobre estes assuntos “de mulheres”. E o que dizer quando o tema é “Mulheres em Engenharia”? Ouso afirmar que este título poderia ser escrito também como “Mulheres à beira de um ataque de nervos”. Exagero? Percorram comigo um pouco do percurso de uma Engenheira e tirem as conclusões que vos pareçam mais adequadas.

1º Ano. Caloira. Praxe.

É o auge do ego feminino. Onde mais senão em Engenharia poderia o simples facto de entrarem mais do que duas mulheres ao mesmo tempo no bar causar tamanha admiração?
São os dias “do massacre”, em maior ou menor escala. São também os dias em que aprendemos a cantar as famosas canções da praxe, que, quando foram criadas, não tiveram obviamente como objectivo serem cantadas por vozes femininas – sem entrar em pormenores de linguagem explícita, lembro as diversas partes anatómicas das quais orgulhosamente gabamos o tamanho e performance, mas que... não temos!
Já aqui se começam a manifestar as contradições de uma Engenheira.

2º ... 3º ... 4º...

A praxe passou (que me perdoem os mais puristas) e ficaram as aulas, a sala de convívio, os corredores, enfim, um companheirismo que só longas horas “de quatro” lado a lado e um sem número de acidentes de percurso, vulgo exames, podem conseguir. As contradições crescem: sem deixarmos de ser as meninas de Engenharia – ai de quem ousar ofender uma das “meninas deles”, somos também tratadas como mais um dos colegas – quantas vezes somos incluídas em debates acalorados sobre todos os assuntos tradicionalmente masculinos: mulheres, namoradas, conhecidas... E não falo aqui das confidências, essas fazem parte de qualquer amizade, seja qual for o sexo das pessoas envolvidas. São mesmo as “bocas” trocadas entre homens e que nós, por força da convivência estreita e (ouso dizê-lo) de igual para igual, ouvimos e comentamos da mesma forma que todos os outros intervenientes.

5º Ano, saída à vista

Agora é o tempo de fazer planos, de começar a pensar na vida real que nos aguarda lá fora. Qual será o nosso papel como Engenheiras? As contradições reveladas nos anos anteriores misturadas com as ansiedades normais de quem enfrenta uma nova vida fazem deste o ano de todas as definições. É agora que a verdadeira personalidade da mulher Engenheira assume os contornos finais, com que vai enfrentar esse mundo ainda tão masculinizado do exercício de Engenharia.

Mas estas são outras histórias. Quanto à “nossa” mulher em Engenharia, o seu percurso terminou. O que ficou foi uma impressionante colecção de experiências que em mais sítio nenhum poderia ter vivido. Sem prejuízo para ninguém e tentando não fazer juízos de valor, fica também a certeza de ser uma mulher diferente.

Esta mulher não sou eu, nem qualquer mulher de engenharia em particular. Esta é uma mulher hipotética, feita de experiências várias. Mas qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência.
E se ao lerem este artigo pensarem que de algum modo a minha opinião pessoal é um pouco ácida, posso dizer-lhes que não. Pessoalmente sinto-me muito orgulhosa de pertencer a esta casa e extremamente grata por ter tido a oportunidade de me tornar uma mulher diferente, talvez menos suave e feminina, muitas vezes à beira do tal ataque de nervos também, mas sem dúvida enriquecida pelas experiências que os anos passados nesta Faculdade me proporcionaram.
Termino com um cliché, e perdoem-me os eruditos: as mulheres de Engenharia são poucas, mas... são muito Mulheres!

10 janeiro 2006

Música

A música inspira-nos.
Cantamos, dançamos, choramos e rimos ao som da música.
E sobretudo identificamo-nos com sensações, com poemas, com sentimentos.

Hoje escolho uma canção, que ouço cantada pela belíssima Diana Krall. A ver se a letra me inspira...

Pick Yourself Up

Nothings impossible
I have found
For when my chin is on the ground
I pick myself up, dust myself off, start all over again

Don't lose your confidence if you slip
Be grateful for a pleasant trip
And pick yourself up, dust yourself off and start all over again

Work like a soul inspired till the battle of the day is won
You may be sick and tired but you'll be a man my son
Don't you remember the famous man who had to fall to rise again?
They picked themselves up, dust themselves off and started all over again

08 janeiro 2006

A solidão não mata, pois não?

Este olhar os ponteiros do relógio
e desejar que eles andem depressa
para que o tempo passe
ao menos o tempo
mesmo sabendo que no fim a solidão continua lá

Este vazio
que enche tudo
de nada

Estas lágrimas
que teimam em cair
mesmo que seja um lugar comum
dizer que "as lágrimas teimam em cair"

Mas não se morre de solidão

Mesmo quando se tem amigos, família
e não devia sentir-se a solidão
e mesmo assim ela está sempre presente
e quem nos rodeia
que nos ama
a quem amamos
parecem personagens de um filme
que não o nosso

Mata devagarinho, a solidão?

07 janeiro 2006

Neruda


Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não arrisca vestir uma cor nova
e não fala com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o escuro
em vez do claro
e os pontos nos ís
a um redemoinho de emoções,
exactamente a que resgata o brilho nos olhos,
o sorriso nos lábios e coração aos tropeços.
Morre lentamente
quem não vira a mesa
quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto,
para ir atrás de um sonho.
Morre lentamente quem não se permite,
pelo menos uma vez na vida,
ouvir conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja,
não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte,
ou da chuva incessante.
Morre lentamente
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente
quem abandona um projecto antes de iniciá-lo,
nunca pergunta sobre um assunto que desconhece
e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves porções,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples ar que respiramos.
Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade!
Pablo Neruda

06 janeiro 2006

Ano novo...

... template novo.

Ainda ando a experimentar, mas para já estamos assim, verdinhos.
Só falta mudar as cores ali das cenas do Google, que agora ficaram fatelas...

E no erro anterior, lá se foi a maria, coitadinha... também não lhe dava assim muita atenção, por isso é melhor assim.

05 janeiro 2006

Acho que fiz asneira...

e dei cabo deste template...

Greve informática

Os servidores desta casa estão velhinhos... até eram máquinas porreiras, quando foram compradas.

HÁ PRAI 10 ANOS!!!

Resultado: hoje o trabalho é a conta gotas... por entre variadíssimas mensagens de "time out", ou a magnífica vista da ampulheta que gira e gira e nada acontece, de vez em quando lá se consegue trabalhar qualquer coisita.

E o pior de tudo: temos 10 máquinas novinhas em folha à espera dos sistemas... é como ter um Porsche novo na garagem e andar de 4L.

Paciência, dai-me paciência!

02 janeiro 2006

Resoluções para 2006

Neste ano novinho em folha pretendo:

Fazer mais exercício
Emagrecer uma data de quilos
Não ficar muito tempo sem ligar aos amigos
Trabalhar com mais entusiasmo
Fazer uma festa de anos memorável
Gastar melhor o meu dinheiro
Ajudar mais quem precisa

Até que nem são muitas coisas, e nenhuma é impossível. Daqui a um ano veremos, não?

Um ano carregado de coisas boas para quem me visita neste cantinho. Obrigada