13 outubro 2005

Do tempo

O tempo é uma coisa estranha.
A razão diz-nos que ele é algo fixo, imutável, correndo imparável com a mesma cadência.

Que não o podemos parar, acelerar, esticar ou encolher.
Não criamos tempo, não saltamos tempo, não paramos o tempo.


Mas depois há pessoas que param o tempo durante um beijo e esticam o tempo de uma conversa. E de repente a razão perde-se no tempo. E de repente temos tempo para tudo e ao mesmo tempo o tempo não chega para matar saudades.


E há os outros... que nunca têm tempo. E que nunca vão ter o prazer de distorcer a razão do tempo – e criar regras novas.



Eu prefiro os primeiros, e vocês?

1 comentário:

Salustio disse...

O tempo não existe. Nunca ninguém o viu, nunca ninguém o cheirou, poucos o apalparam e duvido que alguém o tenha alguma vez mastigado.

Essa é que é essa.