Cheiros deliciosos
De lápis de cera
De mar
De café
De torradas
De cebola a frigir em azeite
De bebé
De maçãs a amadurecer na casa da aldeia
De figueiras
De fumeiro
De praia
De livros novos
De bolo quente
De terra molhada pela chuva
De ti.
De lápis de cera
De mar
De café
De torradas
De cebola a frigir em azeite
De bebé
De maçãs a amadurecer na casa da aldeia
De figueiras
De fumeiro
De praia
De livros novos
De bolo quente
De terra molhada pela chuva
De ti.
Mais um caminho da Kukas às 10:12
2 comentários:
permite-me acrescentar: o cheirinho delicioso de uma sopinha acabada de fazer, de chocolate, de lençóis lavados. e sim, dele. ;)
o cheiro a terra molhada depois de uma chuva de verão - reminiscências... genéticas ou ouras, quem sabe?
o cheiro a eucaliptos e pinheiros e a churrasco - perigoso e desaconselhado nos dias que correm
o cheiro do vento sudeste, quente, no algarve - do deserto, do mediterrâneo e da planície
o cheiro a pão acabadinho de fazer num forno de lenha - pão a sério e não o pobre e desengonçado molete "expresso"
o cheiro do café a acabar de torrar e moer - até dá arrepios e é tão breve e fátuo
o cheiro a farinheiras a estalar nas brasas logo pela manhã - a antecipar o encontro divino com o Pão (com letra grande) de trigo; Pantagruel mataria por isto
o cheiro a ananás - quase estragado de tão maduro, a imiscuir-se pela casa
o cheiro a fumo de lenha - no iverno, quando está mesmo mesmo frio...
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